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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Amor!


Amor!
Verbo sem tempos que vive do rorejar do coração e só sabe a quem sabe saborear do deleite, sentir o paladar de todos os sentidos misturados na descoberta do sensual, do perfume, do ofegante poder de beber e respirar outro ser.
Amar é como apreciar uma flor carregada de magia, de perfeição, odor e prazer. É deixarmo-nos entrelaçar pelas folhas verdes da esperança.
Amor! Possuidor de uma voz que não fala e um olhar que pela voz tudo diz. Tem uma neblina matinal para nos abraçar no nosso espaço. No nosso lugar. E do saber amar ficamos somente nós.
O fim da tarde estava frio. As pernas tremiam de agitação e palpitavam como o meu amargurado coração.
O vento gélido esbofeteava-me o rosto e invadia-me os olhos fazendo-os chorar. Por entre lágrimas de gelo acalentei o coração ingénito de sofrimento quando te vi.
Respirei fundo engasgando-me com o sopro do vento que solto corria e uivava como um lobo liberto ao luar.
O aroma do café que tomei com sofreguidão despertou-me do sonho. Olhei-te com a ternura que compus a melodia da alma.
Sorriste para mim, como só tu o fazes. O rubor cercou-me face e o alento.
Um baque inaudível retumbou no meu cérebro. O teu pé foi testemunha do embaraço de quem desperta de uma ilusão.
Aos poucos o teu ser prosperou, sorriu, venceu e em meu peito assentou como um beija-flor que pousa numa flor em busca do voluptuoso e inefável néctar.
O teu sorriso acaricia o coração, o teu olhar é penetrante e faz-me tremer. O teu beijo petrifica-me o corpo dormente de paixão e recheado de desejo.
Consegues perturbar a minha noite, no bom sentido, manter-me acordado a pensar e a sonhar… adormeço sempre um pouco mais feliz. Desejos reprimidos são como flechas envenenadas, que nos matam ou exploram estigmas esquecidos e despoletam outros perdidos.
A frustração por vezes cerca-me e mesmo sem permissão, invade-me o coração.
Quantas vezes, eu estou só no meio da multidão!
Pois! Já era para ter terminado, mas… que queres é a escrever que me dou, me entrego de corpo e alma. Quando escrevo desnudo-me perante mim, perante ti…
Muita coisa fica por dizer, mas oportunidades não irão faltar.
Quero também pedir desculpa por ser um pouco lunático. Por vezes a minha mente vagueia entre o sol e a o lado escuro da lua.

Apesar de tudo, Amo-te!

Sabias?

JC


Imagem: Google

1 comentários:

Parapeito disse...

"Apesar de tudo, Amo-te!"

Assim sendo...que mais é preciso!