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sábado, 31 de outubro de 2009

"Gostava tanto..."



Aprendi o saber de não ter pressa.
Aprendi que o amor pode ser silêncio.
E porque o amor pode ser apenas silêncio,
ela, não respondeu.
Porque eu não tinha perguntado.
Assim, aprendi a não tentar adivinhar o passo seguinte
porque me pode poupar da desilusão.
Aprendi a conjugar o verbo ser
nos tempos todos, meus e vossos.
Aprendi o poder do abraço,
a linguagem do sorriso dos lábios,
a beleza inimitável do olhar,
e dessa forma, fitei-a nos olhos apenas, e li-a.
E ela desvendou-se,
Abriu-me a alma do seu olhar.
Aprendi um pouco de tudo,
no tamanho possível que me foi concedido.
Então sussurrei-lhe:
“Gostava tanto…”
Um dedo fino nos meus lábios,
Uma mão em concha na minha face
E percebi,
Afinal, ela já sabia.
E eu não perguntei
Ela já me tinha respondido.
Agora, já não tenho pressa de mais nada…
Deixem-me viver, mesmo que enganado
acerca do verbo e do próprio tempo.




3 comentários:

Milhita disse...

Companheiro de desassossego e de madrugadas sentida, cheguei aqui com uma prenda e um abraço.
Vai ver.
Bom fim de semana

Carla Silva disse...

Olá sonhador, passe pelo meu blog, tenho lá um presente para si. Bjs

Unknown disse...

ola ;)
que lindo poema este!
realmente nos pequenos conseguimos demonstrar um grande amor que nos vai pela alma... os nossos sentires verdadeiros, sem as vezes darmos conta!
uma boa continuaçao
beijinhos