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sábado, 24 de outubro de 2009

Rosas de um vermelho desbotado


Sob o olhar aceso de uma lâmpada fusca, pousam os nossos corpos cansados.
Deixo pernoitar a utopia no deserto do meu peito.
Respirações loucas traduzem a emoção, de horas e minutos passados. Duas almas vendidas a um amor incerto, crentes num feliz final.
No mistério dos afectos inexplicáveis que se debruçam sobre ti, e te encontram quase nua, envolta em pequenos pedaços de desejo, é nesta breve cantata de solene toque sagrado, que me dispo e me disponho para ti.
Numa faísca, trago uma coberta bordada de palavras mágicas que te aquecem os seios, fazendo-os enrijecer apenas ao toque da palavra desejo.
Depois deixo-te as tuas flores eleitas sobre a mesa, rosas de um vermelho desbotado como os teus lábios, que se alisam quando se provocam, beijando o ar quente que passa e deleitando-se com o prazer do momento.
Abro uma garrafa do melhor néctar, na esperança de me embriagar junto da fantasia que me enlouquece, até que a noite caía , e com ela as minhas ilusões.

3 comentários:

Milhita disse...

Que a noite transbordante de utopia, se misture nos ecos brotados de sentido. Que o ceu e a terra brindem contigo. Que haja uma musica que te embale.
Para a seguir, num abraço que te deixo possas olhar cada elemento, como o despertar da vida.

Bom fim de semana!

continuando assim... disse...

vermelho desbotado ... adorei :)

Secreta disse...

Sonhar e ser feliz , enquanto a noite assim o permite.