Texto dedicado a alguém, mas com sabor a Adeus.
Amor é vida e como tal, pode ser longo, curto, rico, pobre, e tantas vezes enfermo.
Por vezes tem cura, outras, não.
Umas vezes possível, outras impossível!
Por mais que se lute o fim é a nossa única certeza...
Por mais que se lute o fim é a nossa única certeza...
E, tal como já o disse noutro texto,
Quem sabe, se o amor impossível é na realidade o amor verdadeiro e que por ser irrealizável é que o torna tão belo!
O negrume sensabor é agora o lugar onde me oculto, a sombra a minha companhia que ainda teima em abraçar-me e o silêncio o ombro amigo que me apoia.
Fiquei tempo demais mergulhado em mim mesmo.
Deito meu corpo em lençóis de fantasias e deixo-me ali ficar em plena e constante letargia.
Ontem, a noite foi apenas um espaço entre dois dias.
Já perdi o voar no espaço aberto da noite, já não acarreto na ponta dos dedos os caminhos dos sonhos. Perdi a liberdade de voar, deixei as convicções caírem e os sonhos dormiram e não mais despertaram.
Estou inerte, mas vivo. Até quando, não sei.
Sei que já não consigo iluminar os céus porque os meus olhos perderam o brilho. Pergunto-me onde estão os sentimentos, a essência do amor, a paixão dos instantes em que nos oferecemos?
Interrogo-me como podemos perder-nos e não mais nos encontrarmos?
Não sei onde estou, perdi a noção do espaço, do tempo, deixei o vazio vestir o meu corpo, deixei a solidão tomar de assalto a minha alma mergulhando o espírito nas águas frígidas do infinito e profundo oceano.É esta solidão que me ajuda a esquecer as juras de amor que de ti esperei.
Que estranha forma de amar?
Por vezes penso que és como uma ave presa numa gaiola imaginária, amarrada a mil teias que te mantêm presa a ninguém.
Não sei se existem milagres!
Não esperes que eu te abeire montando um asterismo de estrelas, qual príncipe encantado que te usurpa às garras do mítico drago de língua de fogo.
Não busques em mim, o paraíso perdido, qual Eva prestes a comer da maçã do pecado, procurando nela a salvação desejada.
Sou apenas uma utopia, que noite a fio passa na tela do teu desencanto, uma só melancolia, ou tão-somente um drama no próprio palco da tua vida quando deambulas pelas avenidas nuas das noites frias, de mãos dadas com ninguém, por entre a lividez da luz, silenciosos e sós.
Não sei se existem taumaturgos!
Por não o saber, irei sentar-me, numa rocha à beira do mar, e ver flutuar nas ondas as gaivotas estridentes, vidas que passam sem se deter, na corrente do dia-a-dia.
Que estranha forma de vida…
Não sei! Sei, que não tem qualquer importância os corpos que usei, os semblantes que vesti, os mundos que vivi, as noites que não dormi, as saudades que senti.
Amar com a limpidez transparente da água, sentir a maviosidade da pura seda, é mais que tudo aquilo que possa ter sido, e, se até este instante não sabia decifrar o sentir, a partir daqui não saberei mais o que é, não amar assim.
Recebi o teu abraço, senti cada fragmento da tua pele colar-se a mim, as tuas essências penetraram-me os sentidos e o meu corpo tremeu ao receber-te em mim.
Quis conhecer o aroma da tua boca, o paladar da tua pele, o toque do teu olhar em mim.
Desejei sentir a emoção do teu abraço apertado, das palavras que em silêncio falámos.
Pretendi degustar o líquido que corria em teu corpo, ecoar em ti, e contemplar o paladar do prazer transbordar como uma cascata de água límpida e vítrea.
Afinal o amor domina, e o teu coração palpita ainda no meu triste peito.
Que estranha forma de vida… Que estranha forma de amar…
E… Se te amo…
Fiquei tempo demais mergulhado em mim mesmo.
Deito meu corpo em lençóis de fantasias e deixo-me ali ficar em plena e constante letargia.
Ontem, a noite foi apenas um espaço entre dois dias.
Já perdi o voar no espaço aberto da noite, já não acarreto na ponta dos dedos os caminhos dos sonhos. Perdi a liberdade de voar, deixei as convicções caírem e os sonhos dormiram e não mais despertaram.
Estou inerte, mas vivo. Até quando, não sei.
Sei que já não consigo iluminar os céus porque os meus olhos perderam o brilho. Pergunto-me onde estão os sentimentos, a essência do amor, a paixão dos instantes em que nos oferecemos?
Interrogo-me como podemos perder-nos e não mais nos encontrarmos?
Não sei onde estou, perdi a noção do espaço, do tempo, deixei o vazio vestir o meu corpo, deixei a solidão tomar de assalto a minha alma mergulhando o espírito nas águas frígidas do infinito e profundo oceano.É esta solidão que me ajuda a esquecer as juras de amor que de ti esperei.
Que estranha forma de amar?
Por vezes penso que és como uma ave presa numa gaiola imaginária, amarrada a mil teias que te mantêm presa a ninguém.
Não sei se existem milagres!
Não esperes que eu te abeire montando um asterismo de estrelas, qual príncipe encantado que te usurpa às garras do mítico drago de língua de fogo.
Não busques em mim, o paraíso perdido, qual Eva prestes a comer da maçã do pecado, procurando nela a salvação desejada.
Sou apenas uma utopia, que noite a fio passa na tela do teu desencanto, uma só melancolia, ou tão-somente um drama no próprio palco da tua vida quando deambulas pelas avenidas nuas das noites frias, de mãos dadas com ninguém, por entre a lividez da luz, silenciosos e sós.
Não sei se existem taumaturgos!
Por não o saber, irei sentar-me, numa rocha à beira do mar, e ver flutuar nas ondas as gaivotas estridentes, vidas que passam sem se deter, na corrente do dia-a-dia.
Que estranha forma de vida…
Não sei! Sei, que não tem qualquer importância os corpos que usei, os semblantes que vesti, os mundos que vivi, as noites que não dormi, as saudades que senti.
Amar com a limpidez transparente da água, sentir a maviosidade da pura seda, é mais que tudo aquilo que possa ter sido, e, se até este instante não sabia decifrar o sentir, a partir daqui não saberei mais o que é, não amar assim.
Recebi o teu abraço, senti cada fragmento da tua pele colar-se a mim, as tuas essências penetraram-me os sentidos e o meu corpo tremeu ao receber-te em mim.
Quis conhecer o aroma da tua boca, o paladar da tua pele, o toque do teu olhar em mim.
Desejei sentir a emoção do teu abraço apertado, das palavras que em silêncio falámos.
Pretendi degustar o líquido que corria em teu corpo, ecoar em ti, e contemplar o paladar do prazer transbordar como uma cascata de água límpida e vítrea.
Afinal o amor domina, e o teu coração palpita ainda no meu triste peito.
Que estranha forma de vida… Que estranha forma de amar…
E… Se te amo…
Oh, se te amo
Se não tenho
Oh, a vergonha
De o escrever
Quinta do Bill (Se Te Amo)
1 comentários:
Oh!!! Amigo, amar alguém e ver este mesmo alguém partir é muito triste.
Pois corra em busca deste amor ao qual escreves e deixe claro todos teus sentimentos...
Meias palavras sempre terão sentidos vazios...
Corra e diga palavras inteiras a este teu amor...
Beijinhos
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