Quando te conheci, reconheci-me.
Amaste-me ao primeiro sentir. Senti-me no início do teu amor.
Beijaste-me num dócil enjoo. E na mareagem do teu beijo senti-me embalado.
Estava atado a ti, e demonstrava-to em reacções físicas.
Em propriedades químicas fiz transformar o teu corpo que com meiguice tocava.
O teu corpo açoitava o meu com carinho, calor e partilha.
Em ti brotei como botão de rosa.
Uma rosa floriu para mim.
Do meu ninho me roubaram, me amputaram de ti.
O frio do desamparo entranhou-se nos alvéolos do meu peito.
Gelou-me o sangue que me percorria o corpo.
Senti-me asfixiado, desamparado, desprotegido perdido e gélido.
Fui açoitado por uma mulher de branco vestida, com aguilhões de metal tal como Cristo flagelado pelo seu carrasco.
Então chorei…
Senti a ansiedade de te perder. O momento não chegava.
Outro coberto de lácteo lavava as mãos como Pilatos. Voltaram a trazer-me para junto de ti.
No teu ventre me escondi. No teu peito me aqueci. Do teu seio vivi.
E na tua voz em silêncio te ouvi.
"Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!"
Voltei a chorar…
Até a tua face tocar, os dias foram nascendo, para a noite descansar.
O tempo galgou, cresci…
Apesar do estado que te assombra
Apenas tu me ensinas a amar.
Amo-te
4 comentários:
Olá, sonhador.
Vim ler suas postagens que há tempos não lia.
Que bom que está por aqui, escrevendo seus textos sensíveis.
Um abraço
Obrigada Malu pela sua persistência em ler-me.
Abraço
Bem, está lindo, tou sem palavras para descrever... parabens,
um abraço
...Não tenho palavras... as lágrimas correm pelos meus olhos...
Obrigada, obrigada :)
Beijo
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