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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Desespero do só


Quando não te vejo chegar oiço vozes inaudíveis que apelam às minhas incertezas.

Sou invadido pelo desespero do só.

O coração emudece de triste, a alma rasga-se de saudade.

E eu balanço sem rumo, como uma embarcação perdida na agitação das ondas do mar revolto, preso nas garras de uma tempestade.

Mas, quando me apertas nos teus braços, penetro no teu corpo e solto a sombra que há em mim, quando te beijo sinto a seiva do meu corpo percorrer as raízes do prazer.

Quando me enrosco no teu colo, encerro-me no ventre materno da esperança.

Escrito numa quarta-feira de solidão


JC

1 comentários:

Maria Luis disse...

Palavras para quê...? Após mais de um ano, continuas a ter o condão de conseguir verbalizar o que a maioria de nós, humanos, sentimos e não conseguimos verbalizar. E porque será...?
Apenas porque és tão humano como nós, sentes como nós, sofres como nóa e até te regozijas como nós.
Só que a ti Deus presenteou este dom maravilhoso que nos encanta: as tuas palavras, as tuas frases, as tuas metáforas...
Continua a encantar-nos. Ainda que tentem calar-te.
Beijinhos