Gosto de amar de olhos cerrados, porque alguém me disse um dia que o amor é cego e que os olhos nada vêem, que ficam como as cinzas extintas de uma velho vulcão.
Gosto de amar ao sol, porque o amor é fogo que arde, e nas sombras das vielas esquecidas, os amantes morrem de frio brando, de coração gélido, de alma glacial.
Gosto de amar no campo trigueiro, porque o amor é uma como uma semente de girassol, onde poisam delicadas borboletas, de sedosas asas brancas, num discreto lírio cor de marfim.
Gosto de amar ao sabor das gotículas frias de chuva torrencial, porque o amor me ensopa de um desejo diluviano.
Gosto de amar desvairadamente, perdidamente, porque o amor é louco e insano... como eu, com tu.
Gosto!
JC
1 comentários:
Olá João!
Voltarei para te ler.
Um bom fim-de-semana.
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